sábado, 3 de abril de 2010

Ela Como Pura

Confusões instantâneas com ares de convulsões simultâneas...

As mentes moribundas e mórbidas escapando repentinamente e por obrigações desnecessárias das delícias da existência.

A complicação da simplicidade complexa. Tantas vezes as coisas simples são mais complicadas que as opções mais difíceis que a idéia de simplicidade dilui-se na sua própria definição.

"Dúvidas Circunstâncias da exposição". Tantas vezes já usei essa frase.

"Eu nem sei mesmo quem sou". Poucas vezes frases bateram tão fortes.

A delícia de escrever sem com que a um segundo atrás tivesse qualquer tipo de inspiração. A beleza quase ofegante e maratônica de ser levado por uma música que sem motivo nenhum rasga nossas gargantas como unhas afiadas e benéficas buscando incrivelmente a felicidade.

Felicidade que em segundos parece não caber no peito. As costelas se expandem, o coração bate mais forte, a respiração acelera, o corpo perde a razão, os dedos a coordenação, a mente as idéias. E a vida perde a necessidade de ter um caminho, um destino.

A felicidade toma conta de tudo...

Abusa de tudo... Poucas vezes na vida pode-se aproveitar todas essas químicas que fazem as pessoas esquecerem o que querem, do que desejam, do que sonham, por que naqueles segundos, sozinhos, no meio do nada, ou de um quarto as escuras... A felicidade... Só ela basta pra explicar o que não tem explicação.

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