terça-feira, 24 de novembro de 2009

Empecilho Espiritual: Religião

Incrédulos, inexperientes, inexistentes, incompreensíveis e incapazes cidadãos do mundo religioso. Tamanha ignorância os aflige que a tomada de tempo pela cruzada da lógica realça os laços de categoria racional e verdadeira sobre os grandes pilares da falsidade.

Contos de fadas totalmente absurdos. Ou melhor, contos de terror absurdos.

A diferença entre o mulçumano e o católico é minúscula. Posso dizer que a diferença é a roupa, pois a falta de cultura e de conhecimento e capacidade de interpretação de fatos e de autovendamento é idêntica.

Tenho quase certeza que 95% dos religiosos não sabem história, não fazem questão de saber história, e não querem de maneira nenhuma que qualquer pessoa saiba história. Pois se soubessem, seria quase que uma heresia, passível de ser queimado na fogueira acreditar que em qualquer uma dessas fabulas sem nexo e lógica chamadas de religiões tem de alguma forma verdade.

Como eu escutei esses dias:

“Um homem acima do seu tempo chega, alicia multidões, faz um bem geral, passa informações e de certo modo com sua capacidade política une homens e mulheres sem nenhuma intenção secundária. Depois que ele morre, vem um esperto, transforma o homem em messias, o messias em filho de deus, a história vira lenda e cria-se uma religião para esse esperto ganhar dinheiro.”

Primeiro vem o gênio, depois o aproveitador. Aposto que se perguntassem pra Jesus ‘Cristo’ se ele queria ter uma religião com seu nome ele responderia: “Hãm?”.

É, pois caso não se tocaram, ‘Cristianismo’ vem de ‘Cristo’. Religião baseada nos ensinamentos de um messias, não de um Deus. Ou melhor, nos ensinamentos que alguns ‘caras’ ou apóstolos disseram que Jesus os passou. Ou seja, é uma religião baseada em relatos de homens que disseram o que Jesus dizia. Que base!

Jesus... Um Judeu, que pregava como judeu, filho de judeus, com hábitos de judeu, que morreu como judeu, criou uma religião que de nada concorda com o judaísmo. E mais, um Judeu que nem fez idéia de que teria uma religião com seu nome, pois lembro a vós. A religião não nasce de um homem, e sim, da massa que o segue.

Jesus, Krishna, Buda, Dionysus, Hórus, Attis, Mithra, Beddru, todos messias, todos mortos, todos deram origem a uma religião, cada qual no seu tempo, na sua região, todos usados por um esperto para serem o que nunca foram. Filhos de Deus, seja lá de que Deus estejamos falando.

A primeira pergunta que qualquer criatura com meio neurônio manco faria agora: “Porque Jesus era o certo?”. E quem sabe mais tarde. “Porque não sei dos outros?”.

E eu respondo a vocês. Ele não era o ‘certo’, ele era um gênio, e segundo, os outros não tiveram Constantino.

Na minha humilde opinião, se tem algum nome que deveria alicerçar a denominação dessa religião seguida por 1 bilhão de pessoas sem oportunidade seria: “Constantinismo”.

Para quem não entendeu, eu explico de absoluto bom grado.

Constantino foi um imperador Romano. Isso não diz muito. Mas vamos aos fatos que provavelmente as escolas católicas não gostam muito de comentar.

Constantino, O Grande, nasceu onde hoje seria a Sérvia, era filho de um casal com domínios na Bitínia, uma das inúmeras províncias Romanas localizada na região da atual Turquia, ao sul do Mar Báltico. Constantino pegou um Império Romano dividido em quatro partes, e para não entrar muito na constituição política Romana da época, que é deveras complexa inclusive para os padrões políticos atuais, Constantino junto a importância de seu Pai, e a campanhas realizadas com um dos imperadores contemporâneos a ele foi nomeado Imperador. Imperador do Ocidente. (Pois na época o Império Romano era dividido em Império do Ocidente e do Oriente).

Ele foi imperador em conjunto com Valério Liciniano Licínio, vulgo Licínio. Seu cunhado.
Na época os cristãos eram perseguidos pelo império romano, e Constantino teve uma idéia extremamente política e inteligente para ajudar o seu co-imperador a conquistar terras onde havia cristãos e demonstrar um Império unido e tolerante. Parar de perseguir os cristãos e a permissão de todo o cidadão a praticar qualquer religião, além da restituição de propriedades confiscadas. Até ai tudo lindo. Mas Licínio não cumpriu e o Pau comeu!

Após a derrota de Licínio e a nomeação de Constantino como único Imperador, ele fez do cristianismo a religião única do império e mandou matar Licínio, e o seu filho, que no caso era seu sobrinho. Além de se proclamar como enviado de Deus. Fazendo com que o império mais influente e povoado do ocidente tivesse a obrigatoriedade de ser totalmente cristão.

Graças à atitude de Um homem, o Cristianismo tem o tamanho que tem. Dizem que ele sonhou com este dever, e por isso o cumpriu. Se for verdade, o Sucesso do cristianismo como religião popular deve-se ao fato de um cara ter acreditado no seu sonho enquanto dormia. Hilário não?

Graças a Constantino, seus avôs, bisavós e etc... São Cristãos. Graças a uma fé imposta, e adquirida, não a uma fé escolhida.

Mas tudo bem, é a história não é? As coisas precisam de sorte, e quem sabe não foi à decisão divina que fez com que isso acontecesse certo? O importante são os ensinamentos deixados para todos nós no livro sagrado e sua origem nobre e digna de fé cega e devoção. Né?

Não é bem assim, tenho que dizer, o tal ‘livro sagrado’ não é tão sagrado assim, muito menos tão nobre assim, e menos ainda digno de qualquer coisa que seja, principalmente quando se trata de verdade e justiça. Até porque esse tal livro não foi nem escrito pelo messias, e sim pelos seguidores dele. Chega a ser bizarro ver alguém ter que jurar em um tribunal com a mão na bíblia, pois a mesma é quase o maior acervo de desonestidade calculada possível. Para quem sabe de história, chega a parecer que estão instigando a mentir.

Mas para continuar o assunto, tenho que contar a história da invenção da bíblia, ou melhor, do novo testamento. É porque os cristãos acreditam no novo testamento, o antigo é dos judeus. E sim, invenção.

O novo testamento é formado por uma penca de epístolas (historinhas pra boi dormir) e por 4 evangelhos. Esses quatro evangelhos foram escritos por dois apóstolos, e dois seguidores de apóstolos, ou seja, baseado em relatos de amigos e conhecidos de Jesus. Se Marcos estivesse vivo diria. “É a história de um amigo de um amigo meu”. Pior e que é sério!

Tá, mas beleza, o importante é que são as quatro maiores informações e mais próximas de o que disse Jesus, certo? Errado!

Mais do que esses quatro, existiram vinte e tantos evangelhos, alguns do mesmo apostolo, e contando histórias diferentes, e o pior, todos datados oficialmente da época. A igreja é contra a camisinha e a favor de esconder informações assim. E a história não acabou, até porque alguém perguntaria: “ta, mas se tem mais, onde estão? Para onde foram? E por que só tem quatro na bíblia?”.

“Um prazer será a vocês eu a história contar”. Já diria Mestre Yoda.

Por volta de cento e poucos anos, não tenho a precisão exata, até por que minha memória não é de elefante, um tal de Bispo Irineu, ou Bispo de Lyon, teve acesso a todos os evangelhos existentes, 24 se não me engano. Dentre todos esses evangelhos encontramos inclusive o de Judas, sim, o traidor também da a sua palavra, e se ele fosse ouvido ele seria o herói e não o vilão, mas enfim.

O Senhor Irineu, com acesso a todos esses documentos, teve a idéia de unificar a palavra de Deus, ou melhor, de Jesus, ou melhor, dos amigos de Jesus, ou melhor ainda, dos amigos dos amigos de Jesus, em um livro, e segundo seus próprios escritos, o motivo seria juntar a fé em uma única crença, pois como ele mesmo disse “precisamos ter um motivo real para morrer”. Nos documentos escritos pelo próprio Irineu, ele documentava os seus motivos e feitos. Ele dizia que os cristãos estavam se dispersando em idéias equivocadas e morrendo por heresias, que algum direcionamento deveria ser dado para guiar o povo cristão. Nisso ele escolheu 4 evangelhos, e desprezou os outros tantos mandando queimar os mesmos. Tirando a opção de escolha, de conhecimento e de observação de todos os pontos de vista e interpretações das palavras de Jesus.

Manipulação de Massa. Pra isso serviu o Novo Testamento. O livro sagrado, nada mais é do que o resultado de uma escolhe prepotente, arrogante, sem fundamento com a única intenção de dar apenas um motivo para todos os cristãos morrerem e também um alicerce para a igreja se basear e criar sua fortuna. O livro sagrado é o maior e mais funcional direcionador de massas da história da humanidade, baseado em escolhas de um homem esperto.

O Bispo Irineu foi o primeiro de vários Edires Macedos da cultura Cristã. O conto de fadas mais influente, manipulado e usado para ganhar dinheiro do Ocidente.

E pensar que na maioria das casas se encontra uma cruz, uma foto, ou alguma menção ao livro, ou ao messias, que na realidade não tem nada do que ver com a veracidade dos reais fatos.

Alias... Fatos são fatos, mas mais importante que os fatos, são as fontes e os locutores.

Cristianismo: Uma das maiores bobagens da história da humanidade. Responsável pela morte de milhões de pessoas na Idade Média, por feitos de alucinados hoje em dia, responsável por massacres em nome de um homem que nem sabia o que acontecia, e jamais teria dito tais palavras. Uma das maiores enfermidades já vistas, tal como a AIDS. Mas o vetor não é um vírus, e sim, a falta de cultura e de oportunidade de conhecimento. E a transmissão não é por sexo. É através dos maiores filhos da puta da história. Os oradores de Deus.